terça-feira, 29 de janeiro de 2008

TODO PODEROSOS

Ontem assisti ás duas encarnações de Morgan Freeman como Deus. Bruce almighty (Todo poderoso - 2003) e Evan almighty (A volta do todo poderoso - 2007), o primeiro com o genial Jim Carrey, e o segundo com o cada vez mais impagável Steve Carell. E apesar de todo o meu apreço pelo Jim, devo admitir que o segundo filme é um dos raros casos onde a continuação é melhor que o filme original. Acho que no primeiro, eles podiam ter aproveitado melhor a idéia, mas o que conta mesmo é que ri muito mais com este último. Só espero que eles não façam um terceiro...

Sobre o post anterior

Rá! Eu sempre disse, e nunca ninguém me ouviu. Palavrão é uma parte importante da linguagem. Eu odeio quando estou certo. Sério, já me encheu o saco. Depois me chamam de arrogante...
Xingamos porque temos que xingar. Não são os palavrões que são ruins, mas sim a carga que as pessoas colocam nas palavras.

A ciência do palavrão - Os xingamentos mostram a evolução da linguagem, das sociedades e, de quebra, ajudam a desvendar o cérebro.

Texto Alezandre Versignasi e Pedro Burgos, publicado na Superinteressante deste mês.
http://super.abril.com.br/revista/249/materia_revista_267997.shtml?pagina=1



Por que diabos “merda” é palavrão? Aliás, por que a palavra “diabos”, indizível décadas atrás, deixou de ser um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e, para revidar, xingou-a de algo como “filha-da -puta”, mesmo sabendo que a dita nem mãe tem.

Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda a desvendá-los. Pesquisas recentes mostram que as palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro do cérebro. Enquanto a linguagem comum e o pensamento consciente ficam a cargo da parte mais sofisticada da massa cinzenta, o neocórtex, os palavrões “moram” nos porões da cabeça. Mais exatamente no sistema límbico. É o fundo do cérebro, a parte que controla nossas emoções. Trata-se de uma zona primitiva: se o nosso neocórtex é mais avantajado que o dos outros mamíferos, o sistema límbico é bem parecido. Nossa parte animal fica lá.

E sai de vez em quando, na forma de palavrões. A medicina ajuda a entender isso. Veja o caso da síndrome de Tourette. Essa doença acomete pessoas que sofreram danos no gânglio basal, a parte do cérebro cuja função é manter o sistema límbico comportado. Elas passam a ter tiques nervosos o tempo todo. E, às vezes, mais do que isso. De 10 a 20% dos pacientes ficam com uma característica inusitada: não param de falar palavrão. Isso mostra que, sem o gânglio basal para tomar conta, o sistema límbico se solta todo. E os palavrões saem como se fossem tiques nervosos na forma de palavras.

Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se descontrolar de vez em quando, claro. Como dissemos, basta tropeçar numa pedra para que ela corra o sério risco de ouvir um desaforo. Se dependesse do pensamento consciente, ninguém nunca ofenderia uma coisa inanimada. Mas o sistema límbico é burro. Burro e sincero. Justamente por não pensar, quando essa parte animal do cérebro “fala”, ela consegue traduzir certas emoções com uma intensidade inigualável.

Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. “Paixão”, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo “puta que o pariu” a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do sistema límbico de quem fala direto para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum.


É o que pensa o psicólogo cognitivo Steven Pinker, da Universidade Harvard. Em seu livro mais recente, Stuff of Thought (“Coisas do Pensamento”, inédito em português), ele escreveu: “Mais do que qualquer outra forma de linguagem, xingar recruta nossas faculdades de expressão ao máximo: o poder de combinação da sintaxe; a força evocativa da metáfora e a carga emocional das nossas atitudes, tanto as pensadas quanto impensadas”. Traduzindo: palavrões são f*. Tão f* que nem os usamos só para xingar. Eles expressam qualquer emoção indizível, seja ruim, seja boa. Então, se um jogador de futebol grita palavrões depois de marcar um gol, ele não o faz por ser maleducado, mas porque só uma palavra saída direto do sistema límbico consegue transmitir o que ele está sentindo.

Outra prova de eficácia é que eles estreitam nossos laços sociais. Se você xingar alguém gratuitamente e o sujeito não ficar bravo, significa que ele é seu amigo. Daí que grupos de homens adoram usar cumprimentos como “Fala, cuzão!” Isso deixa claro que todos ali são íntimos. “Perceber o xingamento como agressão ou ferramenta social depende do contexto”, disse o psicólogo Timothy Jay, da Faculdade de Artes Liberais de Massachusetts, para a revista americana New Scientist. “Num vestiário masculino, por exemplo, quem não xinga é o ‘panaca’”.

Timothy Jay sabe do que está falando. É um expert em palavrões. Ele passou as últimas 3 décadas anotando as sujeiras que ouvia em lugares públicos. Juntou mais de 10 mil ocorrências. E colocou em números cientificamente rigorosos (na medida do possível) aquilo que você já sabia: “foda” e “merda” (ou “fuck” e “shit”) correspondem à metade de todos os palavrões ditos (em inglês) – sem contar suas variantes.

Não é à toa. Como os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, quase todos versam sobre as duas coisas mais básicas da existência:

Veja só. “Merda” é um palavrão mais ofensivo que “mijo”, por sua vez mais pesado que “cuspe”, que nem palavrão é. Se você fosse excretar alguma dessas coisas na rua, essa também seria a ordem de impacto nas outras pessoas – do mais para o menos chocante. Coincidência? “Não. Não é por acaso que as substâncias que mais dão nojo também sejam vetores de doenças. A reação de repulsa à palavra é o desejo de não tocar ou comer a coisa”, afirma o médico americano Val Curtis no livro Is Hygiene in Our Genes? (“A Higiene Está nos Nossos Genes?”, sem tradução para português).

Se é fácil entender por que excrescências são palavrões, não dá para dizer o mesmo sobre os termos ligados ao sexo. Afinal, sexo é bom, não? Não necessariamente. “Ele traz altos riscos, incluindo doenças, exploração, pedofilia e estupro. Esses males deixaram marcas nos nossos costumes e emoções”, diz Pinker. Foquemos em “estupro”. Do ponto de vista evolutivo, ele foi vantajoso para os homens. Pegar mulheres à força permitia que um macho fizesse dezenas, centenas de filhos, coisa que contou pontos no jogo da evolução. Já para as mulheres isso é o inferno. O papel delas é ter poucos, e bons, filhos. Então selecionar o pai é fundamental, e engravidar de alguém que a violentou, um baita prejuízo.

Daí foi natural que a expressão “foder alguém” virasse sinônimo de “fazer um grande mal”. Para entender isso melhor, complete a frase “João ___ Maria” para mostrar que eles transaram, usando apenas uma palavra. Quase todas as opções para preencher a lacuna são palavrões. Já os termos leves para relação sexual sempre carregam a preposição “com”: você pode dizer que João fez amor com Maria, dormiu com, fez sexo com, transou com... Todos os exemplos indicam que João e Maria participaram do sexo de igual para igual.

Com os palavrões, a história é outra. Eles deixam claro: Maria está sempre numa posição inferior. Note que a origem de “fodido” e seus equivalente não envolve o sexo apenas como uma ferramenta de submissão de homens contra mulheres. Mas de homens contra homens também. O estupro homossexual sempre foi, e segue sendo, uma forma eficaz de deixar claro num bando de machos quem é o chefe – a violência sexual dentro dos presídios está aí para provar. A coisa é tão arraigada que até uma palavra inocente hoje, como “coitado” ou “tadinho”, sua variante mais fofa, significa “aquele que sofreu o coito”. Mas espera aí: como algo tão barra-pesada vira uma palavra até bonitinha? É o que vamos ver.

“Que se dane!”, “diabos” ou “vá para o inferno” já foi algo mais impactante. Claro: até décadas atrás não havia prognóstico pior que não ir para o céu quando morresse. Então, quando a idéia era insultar para valer, nada melhor que mandar alguém para o inferno. “A perda de eficácia das palavras tabus relacionadas à religião é uma óbvia conseqüência da secularização da cultura ocidental”, afirma Pinker.

Outra: quando a palavra “câncer” era sinônimo de morte, também não podia ser dita livremente. Nos obituários, a pessoa não morria de câncer, mas de “uma longa enfermidade”. Com os avanços no tratamento, a coisa mudou de figura, e câncer, apesar de ainda dar calafrios, virou uma palavra bem mais corriqueira.

As doenças em geral, na verdade, passaram por um processo parecido. Em Romeu e Julieta, de Shakespeare, por exemplo, há uma passagem dizendo: “Que a peste invada as casas de ambos!” Uma baita ofensa no século 16, quando a peste bubônica ainda era uma ameaça na Europa. Mas agora, no mundo limpo e cheio de antibióticos que a gente conhece, o xingamento shakespeariano parece inócuo.

E também há o inverso: palavras normais que viram tabu. Em algum momento da história do português um sujeito chamou pênis de “pau”. E uma palavra originalmente “pura” enveredava para o mau caminho. Nada mais comum: hoje ninguém se lembra mais de “caralho” como sendo a cestinha que ficava no alto do mastro dos navios, ou “boceta” como uma caixa pequena e redonda. “A palavra vira tabu quando ganha um sentido simbólico”, afirma o etimólogo Deonísio da Silva, da Universidade Estácio de Sá.

Mais uma mostra de como os palavrões flutuam com o espírito do tempo são as expressões que são tabu num lugar e não têm nada de mais em outro. Se você for a Portugal, vai ver que eles preferem cu e rabo para referirem-se às nádegas, e que coram quando alguém fala “broche” (o termo sujo para sexo oral).

Mas quem decide o que é palavrão e o que não é? “Isso depende dos mecanismos de conservação da língua, que são o ensino, os meios de comunicação e os dicionários. As palavras relacionadas a sexo que não são palavrões são quase todas da literatura científica, como pênis e ânus”, explica a lingüista Wânia de Aragão, da Universidade de Brasília. Não que isso impeça termos científicos de hoje, como “pedófilo”, de virar palavra suja um dia. A palavra “esquizofrênico”, por exemplo, nasceu na ciência, mas agora, com o aumento dos dignósticos de doenças mentais, caiu na boca do povo. E está virando xingamento.

Mas saber quais serão os palavrões do futuro é tão impossível quanto prever o futuro da tecnologia, da humanidade ou do Corinthians. O escritor e comediante inglês Douglas Adams, resumiu isso bem no clássico O Guia do Mochileiro das Galáxias. O livro diz que o palavrão mais sujo entre os habitantes dos outros planetas da Via Láctea é uma expressão bem conhecida dos terráqueos: “bélgica”

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Casaria com ela...

Esse é um dos poemas que eu escrevi pro meu livro ainda não publicado. Vou aos poucos colocando algumas coisinhas aqui.

Casaria com ela
teria vinte e nove filhos
e uma casa no campo
com cadeiras na varanda
para ver o pôr-do-sol
Atrás da casa, uma horta
com muita couve, rúcula e hortelã
e pela frente, o jardim
com rosas vermelhas
e também rosas e brancas
Nas janelas, vasos de violetas
E no nosso quarto, uma cama comum
nem grande, nem pequena
porque tanto faz,
nosso amor não caberia
em cama nenhuma,
grande ou pequena.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Quero...

Quero correr meus dedos pela tua porta, sentir o nó dos dedos batendo de leve na madeira, cada golpe com seu som e eco. Ouvir tua voz pedindo pra esperar, sem saber quem está ali fora aguardando. Prestar atenção aos som dos teus passos se arrastando apressados, calçando um chinelo fujão, enquanto meu coração ansioso dispara. Respirar fundo, me apoiar no batente e me preparar para deliciarme com o teu sorriso surpreso ao puxar a maçaneta e me ver parado á tua frente.
Quero entrar sem pedir licença, recuar-te sem toques, até estarmos no teu lugar. Só então levantar minha mão em direção ao teu rosto. Estender os meus mudos dedos um a um, singrando o silêncio eterno do momento, disfrutando a distância até tua face, a eletricidade pulsando entre eles no instante em que tocam tua pele. Correm lentos em direção ao teu cabelo, acariciando te suavemente por trás da orelha, puxando-nos levemente em direção ao outro. Teus olhos abertos, engolindo a luz refletida pelo meu rosto, enquanto o mundo congela, o segundo entre nossos lábios contendo agora milênios e eras. De pronto teus cílios se negam a ficar separados e se juntam como nós, pele contra pele.
Quero umedecer tua boca lentamente, morder cada pedacinho do teu lábio até o outro ficar com ciúme, meu braço correndo pela tua cintura, te prendendo como uma serpente, uma mão nas tuas costas e a outra decifrando teu rosto. Te apoiar na parede e me perder no teu abraço. beijar teus olhos, teu nariz, tua testa. Beijar cada pedaço do teu rosto, sem descansar, apenas parar de tempo em tempo para admirar teus olhos fechados.
Por fim, te deitar suavemente na tua cama, e juntos desfrutar a eternidade.

Joy Division

E eu não podia deixar de comentar aqui, hoje é o aniversário do primeiro show do Joy Division. 30 anos já. E é impressionante como o som não perdeu pureza nem relevancia. Trinta anos depois e os caras continuam influenciando muitas bandas boas que estão surgindo. Vida longa ao JOY.

She Wants Revenge - She Wants Revenge (2006)

Muita gente acredita que a chamada darkwave, de grupos como The Cure, Joy Division, bauhaus e outros acabou nos anos 80, mas o grupo (duo?) americano "She Wants Revenge" prova que não logo no seu album de estréia. Lançado em 2006, não é mais exatamente uma novidade, mas pra quem ainda não conhece e gosta das bandas citadas anteriormente, o disco homônimo é uma pedida.

Numa atmosfera sombria e vibrante, devido a suas batidas fortes e marcadas, suas músicas pulsam enquanto as letras falam de dor, sexo, perda e solidão, bem como encontros e separações. Letras que exatamente como eu gosto, permitem mais de uma interpretação, e em mais de um momento te deixam com uma indagação na cabeça: Do que raios eles estão falando?

Embora alguns digam que sua maior influência seria o The Cure de Robert Smith, na minha opinião o Joy Division de Ian Curtis é sem duvidas quem mais aportou para a sonoridade que o grupo consegue obter, principalmente nas vocalizações. O fruto é um disco coeso, onde as músicas mantêm uma forte identidade sem serem repetitivas. Vale a pena ouvir com atenção.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Chiara Bautista - Gift

Gift = dádiva, presente.

STARDUST

Baseado em Neil Gaiman (como esse cara deve ter sofrido no colégio com esse sobrenome), STARDUST, ou "o mistério da estrela", como foi traduzido, é um desses filmes qu vale a pena assistir. È uma clássica história de fantasia, com bruxas, piratas, príncipes bons e príncipes maus, reis, príncesas, amores e desenganos, porém com um pequeno diferencial. Este tem uma estrela.
A história é bem bonita e o filme tem um casting interessante, com Robert DeNiro e Michelle Pfeiffer, além de Peter O'Toole no papel de um Rei moribundo. Recomendo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Segundona!

Título muito apropriado para um corintiano como eu, mas não é de futebol que eu vim falar. Me referia ao dia da semana, mas tudo bem... Não postei ontem pq era dia de ficar em casa. Fui na formatura da minha amiga G. no sábado e diverti pracas! A idéia era ber todas e dançar muito, mas acabei bebendo o suficiente, comendo o suficiente e dançando o suficiente. Sem exageros e foi divertidíssimo. O unico exagero foi acordar as três no domingo... hehehe. Assim q botar minhas mão nas fotos eu posto algumas. O legal foi encontrar um monte de gente conhecida q eu não via faz tempo. O meu amigão M. estava lá, dançamos pracas, e minha colega T. também, conversamos bastante. E como em toda formatura, sempre acontecem aquelas coisas que não se devem publicar, então melhor eu parar por aqui. hehe. Muito bom!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sobre raposas e príncipes...

Já tem mais de dez anos agora. Eu estava no colegial, em boiçucanga, e todas as noites, antes e depois das aulas, eu costumeiramente passava na banca de jornais da pracinha para folhear (leia-se ler descaradamente) os gibis. Um belo dia outro cara fez a mesma coisa, não lembro se eu estava lá primeiro e ele chegou depois, ou se foi o contrario. A questão é que conversamos um pouco, sobre HQ, obvio, e depois da aula, sem prévio acordo nos encontramos lá de novo. HAhah. Foi ai q coemçou nossa amizade. A gente já viveu muita coisa junto, mas agora eu to aqui em São Carlos e ele tá na BAhia. E puta que o pariu, como eu tenho saudade dele. Foi uma das razões por eu ter chorado no reveillon. A gente sempre estava junto nessa época do ano. Eu, ele e o G. Então, hoje eu tava vendo umas fotos da festa de lançamento do clipe do G. e do A. , e entre varios rostos queridos, lá estava ele. Foi aí que eu percebi quanta falta ele me faz. Puta saudade. A gente conversava de tudo. Politica, religião, futebol, música e etc. Quase sempre discutiamos, mas nunca brigamos. Puta, como eu amo esse cara. Meu bom amigo C., saudade de vc, meu velho!

Bridget Jones / All By Myself

Hoje eu estava assistindo, no meio de uma maratona de Friends (terminei de baixar as ultimas três temporadas), O Diário de Bridget Jones. Boa trilha sonora, por sinal. Logo no começo do filme, a protagonista nos conta que:

"foi assim, bem ali, aquele foi o momento, de repente, percebi que se nada acontecesse logo,meu principal relacionamento seria com uma garrafa de vinho, por fim, morreria gorda e sozinha e seria encontrada 3 semanas depois parcialmente comida pelos cães, ou me transformaria na Glenn Close de 'Atração Fatal".

entram então os acordes de All by Myself, cuja letra transcrevo abaixo.

When I was young
I never needed anyone
And makin love was just for fun
Those days are gone

Livin alone
I think of all the friends I've known
But when I dial the telephone
Nobodys home

Hard to be sure
Some times I feel so insecure
And love so distant and obscure
Remains the cure

All by myself
Dont wanna be
All by myself anymore


Puta merda, como a gente se sente sozinho na federal nesta época do ano. Aliás, e que época pra assistir justamente esse filme também... Promessas de começo de ano são sempre tão dificeis de se manter, mas enfim, pq não fazê-las quando se está insatisfeito comos rumos atuais?Então melhor não chamá-las de promessas e sim de metas, afinal, estas existem pra serem cumpridas, enquanto aquelas estão para serem quebradas... hehe.
Então deixo aqui registradas minhas metas principais pra este ano q começa em 7 de fevereiro.

meta acadêmica: entrar no mestrado. sem firulas, nada de tentar, o lance é passar.
meta profissional: arrumar um emprego que dê suporte para as outras metas sem me matar primeiro.
meta de lazer: fazer um mochilão pela américa do sul. trem e carona, pra onde o destino levar.

Claro que existem outras metas, tipo entrar em forma, voltar a praticar esportes, música, e etc, mas as principais são mesmo aquelas. Ah, e dar um jeito de voltar a ser como era antes, q mesmo no meio do Saara, nunca me sentia sozinho, apesar de toda a minha carencia afetiva. E passar mais tempo com as pessoas q realmente importam, as pessoas q amo.

Já os planos a curto prazo são mais simples. Amanhã, se minha querida amiga G. permitir, eu pretendo ficar muito bêbedo, afinal, é a primeira vez que sou convidado pra uma formatura, embora já tenha trabalhado em muitas. E olha só, primeira vez que vou vestir um terno na vida. Pelo menos passei dos vinte e cinco sem eles, hehe. Como diz o Barney, Suit Up!!!

mais uma de chiara

Essa chama Take me home. Acho q não preciso comentar muita coisa.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

So no one told you life is gonna be this way, ou No one told you when to run

Não sei como outras pessoas se sentem com relação a isso, mas conforme o tempo passa, ás vezes me sinto meio atropelado pela vida. O tempo vai passando e um belo dia você descobre ter que fazer um monte de coisas não tão legais assim, apenas pra continuar vivendo. Tem que procurar um trabalho, estudar e assumir responsabilidades, isso sem falar nos pequenos detalhes como comer e dormir, e no meu caso, tomar minhas drogas... E tudo isso para quê? Pra fazer as coisas legais? Ou não? As vezes me sinto como se eu estivesse parado no meio de uma maratona. Olho pros lados e as pessoas estão todas correndo. E eu lá vendo todo mundo passar. Ás vezes dá vontade de correr junto, mas essa vontade passa logo. É como diz a canção, ninguém te avisou quando correr, você perdeu o tiro de largada...
Não que não goste da vida como ela é e esteja reclamando como o Raul, mas sinceramente ás vezes ela me enche o saco. Fica aquele tédio soberano e nem as coisas divertidas parecem mais tão divertidas. Mas como dizia Minmay, a vida é apenas o que nós escolhemos fazê-la, então eu suponho que deve ser culpa minha. É, vamos ver se consigo fazer diferente este ano. O ano novo é quando? Droga... Já foi... Mas sempre pode se usar o calendário lunar... verdade... o ano ainda não começou. Bom, quando começar eu começo então. Aproveitar esse finalzinho de ano pra me preparar pro próximo!

rebobine aqui...

Mais uma vez, Chiara Bautista aka Milk. A mina é genial...

O Pequeno Príncipe - cap. XXI

E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu
nada.
Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas
também. É a única coisa interessante que eles fazem - Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços.
- Criar laços?
Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto
inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não
tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil
outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para
mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
Começo a compreender, disse o principezinho.
Existe uma flor. . . eu creio que ela me cativou ...
É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra ...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom ! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as
galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço
um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um
barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar
debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá
longe, os campos de trigo?
Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram
coisa alguma. E isso é triste Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso
quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o
barulho do vento no trigo ...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho
amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não
têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como
não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos, Se tu queres um amigo,
cativa-me!
Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe
de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A
linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto ...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo,
às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for
chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada:
descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a
hora de preparar o coração ... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa, É o que faz com que um
dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por
exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quintafeira
então é o dia maravilhoso!
Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam
todos iguais, e eu não teria férias !
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a
raposa disse:
- Ah ! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste
que eu te cativasse ...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar ! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada !
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás
para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda.
Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era
uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo.
Ela é agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa,
sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é,
porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a
redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto
duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou
mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o
coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se
lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves
esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável
pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se
lembrar.

senseless

é estranho viver sem ter semancol. não notar coisas que todo mundo nota.
é estranho viver anos achando que conhece alguem e um dia a pessoa simplesmente estoura.
desabafa e conta toda uma verdade q você nem imaginava existir. faz vc se sentir um lixo.
mas eu prefiro assim. sempre preferi a sinceridade sem pejos. a verdade na lata.
doa a quem doer, a mim a verdade não machuca. por mais sórdida ou inesperada.
me dói mais a desconfiança, a ocultação. mas eu não me importo.
não me importo com nada e ao mesmo tempo me importo com tudo.
é assim que sou. vou levando a vida.
uma folha que o grande rio carrega.
que fique aqui o registro.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Pablo Neruda - Poema XV

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

Florbela Espanca - Se tu viesses ver-me hoje a tardinha...

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

ECHO & THE BUNNYMEN - LIPS LIKE SUGAR

She floats like a swan
Grace on the water
Lips like sugar
Lips like sugar
Just when you think youve caught her
She glides across the water
She calls for you tonight
To share this moonlight

Youll flow down her river
Shell ask you and youll give her
Lips like sugar
Sugar kisses
Lips like sugar
Sugar kisses

She knows what she knows
I know what shes thinking
Sugar kisses
Sugar kisses
Just when you think shes yours
Shes flown to other shores
To laugh at how you break
And melt into this lake

Youll flow down her river
But youll never give her
Lips like sugar
Sugar kisses
Lips like sugar
Sugar kisses

Shell be my mirror
Reflect what I am
A loser and a winner
The king of siam
And my siamese twin
Alone on the river
Mirror kisses
Mirror kisses

Lips like sugar
Sugar kisses
Lips like sugar
Sugar kisses

quem disse que a gente tem que ser forte?


créditos: > http://www.myspace.com/logyu <
lindos desenhos.

THE CURE - LOVESONG



THE CURE - LOVESONG

Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am home again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am whole again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am young again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am fun again

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you

Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am free again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am clean again

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you

eu quero um desodorante desses!!!!


Pub Axe hombre chocolate
Colocado por davimen

pipol, este é um dos comerciais mais engraçados q eu já vi. e mais criativo tambem. a mina q morde a bunda do cara, é genial...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

AH, L'AMOUR!!!!

ié ié ié! sim , estou apaixonado, e não nego. e esta musga diz um pouco como me sinto.



THE PRETENDERS - DON'T GET ME WRONG

Dont get me wrong
If Im looking kind of dazzled
I see neon lights
Whenever you walk by

Dont get me wrong
If you say hello and I take a ride
Upon a sea where the mystic moon
Is playing havoc with the tide
Dont get me wrong

Dont get me wrong
If Im acting so distracted
Im thinking about the fireworks
That go off when you smile

Dont get me wrong
If I split like light refracted
Im only off to wander
Across a moonlit mile

Once in awhile
Two people meet
Seemingly for no reason
They just pass on the street
Suddenly thunder, showers everywhere
Who can explain the thunder and rain
But theres something in the air

Dont get me wrong
If I come and go like fashion
I might be great tomorrow
But hopeless yesterday

Dont get me wrong
If I fall in the mode of passion
It might be unbelievable
But lets not say so long
It might just be fantastic
Dont get me wrong