quinta-feira, 30 de abril de 2009

New Order / Frente - Bizarre Love Triangle










 New Order - Bizarre Love Triangle






  Bizarre love triangle - Frente





Every time I think of you
I feel shot right through with a bolt of blue
Its no problem of mine
But its a problem I find
Living a life that I cant leave behind
But theres no sense in telling me
The wisdom of the fool wont set you free
But thats the way that it goes
And its what nobody knows
Well every day my confusion grows

Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
Im waiting for that final moment
You say the words that I cant say

I feel fine and I feel good
Im feeling like I never should
Whenever I get this way
I just dont know what to say
Why cant we be ourselves like we were yesterday
Im not sure what this could mean
I dont think youre what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then Ill never see just what were meant to be

Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
Im waiting for that final moment
You say the words that I cant say

Los Prisioneros - Por Favor (1986)



Otra vez parada en frente de mí
Mostrando tus ojos con pena
Todo es muy difícil así
Por que hay frases que yo no quiero decir

Tú conmigo planeamos el robo mayor
al amor el crimen no paga
Todo es tan difícil así
Por que hay frases que tú no quieres oir

No me sigas no me llames
es mejor que no me ames
no hagas imposible esta situación
rindámonos, por favor

Tú tan fuerte en abrazarme
Y yo miserable, no puedo hacerte llorar
Oyeme preciosa no hay más
eso era todo y no hay mucho que hablar

No me sigas no me llames
Es mejor que no me ames
No hagas imposible esta situación
Rindámonos, por favor

terça-feira, 28 de abril de 2009

Raul Seixas - A maçã




Composição: Raul Seixas / Paulo Coelho

Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...

Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...

Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar...

Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...

Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...

Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...

Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Continuo correndo...

continuo correndo
sem lugar para parar
deixei para trás
os grilhões adormecidos
e o gosto adocicado
do sangue coagulado
a liberdade dos pés descalços
doendo nos pedregulhos
e as mãos livres
de correntes

eu não posso perder um beijo
e não quero esquecer um sonho
mas se tenho que esperar um século
aprenderei a ter paciência
"de que me servem os cinco sentidos
se eu só posso te ver e ouvir?"

Aos meus olhos tristes...

Aos meus olhos tristes
junto o lamento da caneta
Sinto que sei tão pouco da vida
que juro que não sei
pra que me serve tanta vida,
se não serve a ,mim
que sou servo e vassalo
d'outros olhos belos,
e incertos , como eu.

Florbela Espanca - Fumo

Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!

Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!

Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...

Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Joan Manuel Serrat - Poco antes de que den las diez




Te levantarás despacio
poco antes de que den las diez
y te alisarás el pelo
que con mis dedos deshilé,
y te abrocharás la falda,
y acariciarás mi espalda
como un "Hasta mañana",
y te irás sin un reproche,
te perderé con la noche
que llama a mi ventana,
y bajarás los peldaños
de dos en dos, de tres en tres.

Ellos te quieren en casa
poco antes de que den las diez.

Vete.
Se hace tarde.
Vete ya...
Vete ya.

Y en el umbral de mi puerta
poco antes de que den las diez,
borrarás la última huella
que en tu cara olvidé.
Y volverás la cabeza
y me dirás con tristeza
"Adiós" desde la esquina
y luego te irás corriendo,
la noche te irá envolviendo
en su oscura neblina.

Tu madre abrirá la puerta,
sonreirá y os besaréis.
La niña duerme en casa...
y en un reloj darán las diez.



*serrat é e será meu maior mestre...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quereres

eu quis ser cego,
pra não te ver sorrir
desse jeito tímido.
eu quis ser surdo,
pra não te ouvir falar
com essa voz macia.
eu quis ser mudo ,
pra que minha voz
não chegasse
aos teus ouvidos
e você não notasse
minha existência.
eu quis não ter te conhecido nunca,
pra ter paz no coração
e poder ser só teu amigo.
mas, nem sempre querer é poder.
ah, como eu queria
que você estivesse ao meu lado
agora.

Polaróides e Daguerreótipos *

Eis as coisas doces e as revoltas
o sal da terra, as trevas e a luz.
Eis aqui entrego a essência...
Pequenos pictogramas coloridos
seriam se outrora houvesse vivido,
mas tudo que amo está no belo,
no belo luz e no belo escuridão
e porque vivo no momento o agora,
então são pequenos fotogramas,
de ontem e hoje, de agora e sempre.
São polaróides e daguerreótipos,
registros ainda mornos do esquecimento,
velhos papéis rasgados, queimados em sépia
instantâneas impressões da beleza da luz.
São o que são porque penso.
Porque penso, sinto, vivo, existo.
Porque amo, porque odeio,
são o sal da minha carne
e eu os entrego, aqui estão...


*nota: poema escrito como apresentação para minha coletânea de poemas do mesmo nome (não publicada)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O inexorável passo do tempo...

o inexorável passo do tempo...
a saudade de algo que vai crescer
o som do silêncio rompendo o silêncio
o melancólico tic-tac apressado relógio
e anoite segue seca quente e úmida
a noite suada e só, a ancestral
sigo teus passos e tua insõnia
a figura esguia duma irmã
o meu corpo junto ao teu, saudade
e a certeza, ao passo do tempo, cresço
cresço, penso e existo, vivo
rompo apressado o melancólico silêncio
o silêncio da noite eterna e ancestral
que permeia o espaço e o tempo
o inexorável tempo da vida...

Daniel na cova dos leões (o coliseu)

E de repente caíram os véus
acenderam as luzes e eu vi
Vi que eu não tinha visto,
o que me negava a enxergar
Abriram as cortinas,
assisti ao show de camarote
E lá embaixo,
o povo gritava gemia chorava
nos meus colegas de platéia
percebi o riso o sorriso e não só isso
Eu vi que eles viam
mas poucos entendiam
que eu me dava aos leões
porque eram os mais nobres
E os tolos, não entenderam…