Passarte a mão pela cintura
e puxarte até mim,
beijarte a fronte
e rirmos juntos
do non-sense da vida
(leva e traz como entulho a beira-mar).
Com a ponta dos dedos
fazer-te carícias no pescoço
até sorrires tímida.
Se a vida um dia
tal me propiciar,
poderei assossegar
o pinoteante coração?
Ou serei para sempre prisioneiro
das tuas carícias imaginárias,
da volatilidade da tua lembrança?
O que o destino planeja ignoro,
o único que sei é o que sinto,
uma saudade recorrente,
de alguém que mal conheço.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
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