domingo, 25 de maio de 2008
Tempo perdido?
Ás vezes na vida somos surpreendidos por pequenas coisas, que desistem de passar despercebidas por nossas vidas e decidem nos atropelar como rolos compressores gigantes.
Hoje, uma delas me atingiu e eu percebi uma daquelas verdades que dependendo de como você olhar podem ser terríveis. As pessoas que me conhecem de verdade sabem o quanto sou um romântico incurável.
Resumindo a história, o que me agrediu foi a questão do primeiro amor. Devo confessar aqui, eu nunca tive um primeiro amor. Sabe aquela coisa, quinta ou sexta série, menino encontra menina, ficam amigos, se apaixonam e voi lá, se beijam? Pois é, eu nunca tive isso. Meu primeiro beijo foi com uma garota que tinha uns cinco anos a mais, e eu já tinha uns dezessete! E não posso honestamente dizer que estava apaixonado por ela. Obviamente, antes disso já havia me apaixonado várias vezes, mas nunca havia sido correspondido, ou pelo menos não percebi tal. Ou seja, quando comecei, foi já nesse mundo cínico e hipócrita dos relacionamentos adultos, onde ninguém diz o que realmente quer, onde fica o dito pelo não dito e as cobranças são sempre veladas. Nunca conheci o q seria um relacionamento puro e inocente.
Basicamente, deram a largada e eu não percebi. Ninguém me avisou quando começar a correr (e nem que era uma corrida). Quando finalmente me toquei, tava todo mundo algumas voltas na frente. Então assim fui tentando tirar o atraso, recuperar o tempo perdido. Entrando de cabeça em cada relacionamento que tive. Tentando aprender na marra o que nunca ninguém quis me ensinar. O que ninguém ensina. Acho que isso explica muita coisa ao meu respeito. Pelo menos explica muita coisa pra mim.
Hoje, uma delas me atingiu e eu percebi uma daquelas verdades que dependendo de como você olhar podem ser terríveis. As pessoas que me conhecem de verdade sabem o quanto sou um romântico incurável.
Resumindo a história, o que me agrediu foi a questão do primeiro amor. Devo confessar aqui, eu nunca tive um primeiro amor. Sabe aquela coisa, quinta ou sexta série, menino encontra menina, ficam amigos, se apaixonam e voi lá, se beijam? Pois é, eu nunca tive isso. Meu primeiro beijo foi com uma garota que tinha uns cinco anos a mais, e eu já tinha uns dezessete! E não posso honestamente dizer que estava apaixonado por ela. Obviamente, antes disso já havia me apaixonado várias vezes, mas nunca havia sido correspondido, ou pelo menos não percebi tal. Ou seja, quando comecei, foi já nesse mundo cínico e hipócrita dos relacionamentos adultos, onde ninguém diz o que realmente quer, onde fica o dito pelo não dito e as cobranças são sempre veladas. Nunca conheci o q seria um relacionamento puro e inocente.
Basicamente, deram a largada e eu não percebi. Ninguém me avisou quando começar a correr (e nem que era uma corrida). Quando finalmente me toquei, tava todo mundo algumas voltas na frente. Então assim fui tentando tirar o atraso, recuperar o tempo perdido. Entrando de cabeça em cada relacionamento que tive. Tentando aprender na marra o que nunca ninguém quis me ensinar. O que ninguém ensina. Acho que isso explica muita coisa ao meu respeito. Pelo menos explica muita coisa pra mim.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Passarte a mão pela cintura...
Passarte a mão pela cintura
e puxarte até mim,
beijarte a fronte
e rirmos juntos
do non-sense da vida
(leva e traz como entulho a beira-mar).
Com a ponta dos dedos
fazer-te carícias no pescoço
até sorrires tímida.
Se a vida um dia
tal me propiciar,
poderei assossegar
o pinoteante coração?
Ou serei para sempre prisioneiro
das tuas carícias imaginárias,
da volatilidade da tua lembrança?
O que o destino planeja ignoro,
o único que sei é o que sinto,
uma saudade recorrente,
de alguém que mal conheço.
e puxarte até mim,
beijarte a fronte
e rirmos juntos
do non-sense da vida
(leva e traz como entulho a beira-mar).
Com a ponta dos dedos
fazer-te carícias no pescoço
até sorrires tímida.
Se a vida um dia
tal me propiciar,
poderei assossegar
o pinoteante coração?
Ou serei para sempre prisioneiro
das tuas carícias imaginárias,
da volatilidade da tua lembrança?
O que o destino planeja ignoro,
o único que sei é o que sinto,
uma saudade recorrente,
de alguém que mal conheço.
Não posso dizer que te conheço.
escrito em são carlos em 09/04/06
Não posso dizer que te conheço.
Tão pouco sei e tanto gosto,
e ainda assim não te conheço.
Posso dizer que sei:
Seis mil quinhentos setenta e quatro dias atrás,
alguém que te tomou no colo
com ternura disse teu nome.
Mas não sei se quando despertas sorris,
ou se para outro lado tornas a sonhar.
Sei que duzentos dezesseis meses atrás
provocaste dor e júbilo,
mas talvez não saiba e apenas imagine,
assim como tantas outras coisas.
"Terias gostado de voar com santô?"
"Terias rido quando seu chapéu caiu,
e dando piruetas no ar te imaginaste?"
"Teria teu nome sido Ana,
ou por algum momento fernão?"
A interrogação é o que me resta,
e na floresta da memória
já não sei se não conheço
o som do teu riso,
ou se apenas não lembro.
Posso imaginar tanto,
mas não escrever versos tristes,
não hoje, não nesta noite. Pausa.
Corro ao quintal e volto.
Estrelas! Milhões delas !
Será que olhastes o céu hoje?
Outro passeio que não fizemos,
teremos tempo algum dia?
Lua crescente, um dia será cheia!
Tantas coisas para te dizer,
mas como tudo, ainda sementes.
Um poeta uma vez me disse
que a vida era uma piada
(infame por sinal).
Na história que me contou
aprendi que o destino prega peças,
e que não se deve confiar
nas palavras de estranhos,
menos ainda das Parcas.
Agora fico então a sonhar,
e estas palavras são
o mais próximo
que consigo chegar.
Fecho os olhos e revivo
passo por passo.
Me perco imaginando,
tentando descobrir
em não sei qual mar interior,
uma garrafa decifrando-te,
um relato babilônico qualquer
onde possa te conhecer,
tal qual é possível conhecer
as profundas Marianas.
Reavivo o fogo,
soprando devagar,
colocando aqui e ali um graveto,
quando faz-se necessário
Posso relembrar teu calor,
posso aquecer tua alegria,
posso aligeirar o peso dos olhos
apenas cerrando as pálpebras,
voltando quase incólume
a um passado desejável.
Mas não posso requentar
aquilo em ti que desconheço.
Tão pouco sei e tanto gosto,
não posso dizer que te conheço.
Não posso dizer que te conheço.
Tão pouco sei e tanto gosto,
e ainda assim não te conheço.
Posso dizer que sei:
Seis mil quinhentos setenta e quatro dias atrás,
alguém que te tomou no colo
com ternura disse teu nome.
Mas não sei se quando despertas sorris,
ou se para outro lado tornas a sonhar.
Sei que duzentos dezesseis meses atrás
provocaste dor e júbilo,
mas talvez não saiba e apenas imagine,
assim como tantas outras coisas.
"Terias gostado de voar com santô?"
"Terias rido quando seu chapéu caiu,
e dando piruetas no ar te imaginaste?"
"Teria teu nome sido Ana,
ou por algum momento fernão?"
A interrogação é o que me resta,
e na floresta da memória
já não sei se não conheço
o som do teu riso,
ou se apenas não lembro.
Posso imaginar tanto,
mas não escrever versos tristes,
não hoje, não nesta noite. Pausa.
Corro ao quintal e volto.
Estrelas! Milhões delas !
Será que olhastes o céu hoje?
Outro passeio que não fizemos,
teremos tempo algum dia?
Lua crescente, um dia será cheia!
Tantas coisas para te dizer,
mas como tudo, ainda sementes.
Um poeta uma vez me disse
que a vida era uma piada
(infame por sinal).
Na história que me contou
aprendi que o destino prega peças,
e que não se deve confiar
nas palavras de estranhos,
menos ainda das Parcas.
Agora fico então a sonhar,
e estas palavras são
o mais próximo
que consigo chegar.
Fecho os olhos e revivo
passo por passo.
Me perco imaginando,
tentando descobrir
em não sei qual mar interior,
uma garrafa decifrando-te,
um relato babilônico qualquer
onde possa te conhecer,
tal qual é possível conhecer
as profundas Marianas.
Reavivo o fogo,
soprando devagar,
colocando aqui e ali um graveto,
quando faz-se necessário
Posso relembrar teu calor,
posso aquecer tua alegria,
posso aligeirar o peso dos olhos
apenas cerrando as pálpebras,
voltando quase incólume
a um passado desejável.
Mas não posso requentar
aquilo em ti que desconheço.
Tão pouco sei e tanto gosto,
não posso dizer que te conheço.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Há lua, há fogo e há lobos.
há lua, há fogo e há lobos.
o sol vela e vigia a dança
enquanto as folhas sussurram
seus cânticos azuis.
há pedras, há terra e há ouro.
os caminhos rastejam pelo chão
feito serpentes
pensando em passos que não voltam mais.
os lobos comem minha carne.
como não têm nada a pensam ambrósia.
os lobos bebem meu sangue.
se nunca beberam, pra eles é néctar.
há pedras, há terra e há ouro,
mas os lobos só amam
a lua e o fogo.
o sol vela e vigia a dança
enquanto as folhas sussurram
seus cânticos azuis.
há pedras, há terra e há ouro.
os caminhos rastejam pelo chão
feito serpentes
pensando em passos que não voltam mais.
os lobos comem minha carne.
como não têm nada a pensam ambrósia.
os lobos bebem meu sangue.
se nunca beberam, pra eles é néctar.
há pedras, há terra e há ouro,
mas os lobos só amam
a lua e o fogo.
JOAN MANUEL SERRAT - MEDITERRANEO
JOAN MANUEL SERRAT - MEDITERRANEO
Quizás porque mi niñez
sigue jugando en tu playa
y escondido tras las cañas
duerme mi primer amor,
llevo tu luz y tu olor
por dondequiera que vaya,
y amontonado en tu arena
guardo amor, juegos y penas.
Yo, que en la piel tengo el sabor
amargo del llanto eterno
que han vertido en ti cien pueblos
de Algeciras a Estambul
para que pintes de azul
sus largas noches de invierno.
A fuerza de desventuras,
tu alma es profunda y oscura.
A tus atardeceres rojos
se acostumbraron mis ojos
como el recodo al camino.
Soy cantor, soy embustero,
me gusta el juego y el vino,
Tengo alma de marinero.
Qué le voy a hacer, si yo
nací en el Mediterráneo.
Y te acercas, y te vas
después de besar mi aldea.
Jugando con la marea
te vas, pensando en volver.
Eres como una mujer
perfumadita de brea
que se añora y que se quiere
que se conoce y se teme.
Ay, si un día para mi mal
viene a buscarme la parca.
Empujad al mar mi barca
con un levante otoñal
y dejad que el temporal
desguace sus alas blancas.
Y a mí enterradme sin duelo
entre la playa y el cielo...
En la ladera de un monte,
más alto que el horizonte.
Quiero tener buena vista.
Mi cuerpo será camino,
le daré verde a los pinos
y amarillo a la genista.
Cerca del mar. Porque yo
nací en el Mediterráneo.
Miguel Hernandez - Menos tu vientre *
MUSICADO POR JOAN MANUEL SERRAT
Joan Manuel Serrat - Menos tu vientre
Joan Manuel Serrat - Menos tu vientre
Menos tu vientre,
todo es confuso.
Menos tu vientre,
todo es futuro
fugaz, pasado
baldío, turbio.
Menos tu vientre,
todo es oculto.
Menos tu vientre,
todo inseguro,
todo postrero,
polvo sin mundo.
Menos tu vientre,
todo es oscuro.
Menos tu vientre
claro y profundo.
Fernando Pessoa - Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Ferreira Gullar - Traduzir-se
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
— que é uma questão
de vida ou morte —
será arte?
sexta-feira, 16 de maio de 2008
PLACEBO - INFRA-RED
PLACEBO - INFRA-RED
One last thing before I shuffle off the planet
I will be the one to make you crawl
So I came down to wish you an unhappy birthday
Someone call the ambulance there’s gonna be an accident
I’m coming up on infra-red,
There is no running that can hide you
Cause I can see in the dark
I’m coming up on infra-red,
Forget your running, I will find you
One more thing before we start the final face off
I will be the one to watch you fall
So I came down to crash and burn your beggars banquet
Someone call the ambulance there’s gonna be an accident
I’m coming up on infra-red,
There is no running that can hide you
Cause I can see in the dark
I’m coming up on infra-red,
Forget your running, I will find you
(I will find you! )
Someone call the ambulance there’s gonna be an accident
I’m coming up on infra-red,
There is no running that can hide you
Cause I can see in the dark
I’m coming up on infra-red,
Forget your running, I will find you
Cause I can see in the dark
I’m coming up on infra-red,
There is no running that can hide you
Cause I can see in the dark
I’m coming up on infra-red,
Forget your running,
I will find you
I will find you
I will find you
MUSE - INVINCIBLE
MUSE - INVINCIBLE
Follow through
Make your dreams come true
Don't give up the fight
You will be all right
Cause there's no one like you
In the universe
Don't be afraid
What your mind conceives
You should make a stand
Stand up for what you believe
And tonight we can truly say
Together we're invincible
And during the struggle
They will pull us down
But please, please let's use this chance to
Turn things around
And tonight we can truly say
Together we're invincible
Do it on your own
Makes no difference to me
What you leave behind
What you choose to be
and whatever they say
Your soul's unbreakable
And during the struggle
They will pull us down
But please, please let's use this chance to
Turn things around
And tonight we can truly say
Together we're invincible
Together we're invincible
And during the struggle
They will pull us down
Please, please let's use this chance to
Turn things around
And tonight we can truly say
Together we're invincible
quinta-feira, 15 de maio de 2008
AND WHO THE HELL IS THE CHOSEN ONE?
IM THE ONE! É isso ai! Decidi. Não vou mais levar desaforo da vida. Não vou mais me deixar abater. Pq eu sou foda, eu sei q sou. Não quero desprezar ninguem, mas eu sou foda. Foda pra garai. E sei do meu valor. Sei do que sou capaz. Sei do que sou feito (valeu pai, valeu mãe!). E sei pra que sou feito. Sou feito pra durar. Im a survivor! Sobrevivente! Não tem porra nenhuma nesse mundo q possa me quebrar, ou me derrubar! SOu feito de carne osso, fibra e coração!
Então toma tropeço, toma tropeço e toma tropeço. mas cada vez q eu caí, me levantei. E não vejo porque não seria assim o resto da vida. E não bastasse a minha fortaleza, ainda tenho amigos. Amigos de verdade, irmãos de sangue e espirito, que as vezes são até mais fortes que eu. Então nada temo, nada temerei. Podem abrir os portões do inferno, roguem suas pragas sobre mim. NADA vai me derrotar. I WILL SURVIVE!
Fui forjado com sangue e aço. MAS como uma katana, eu sei ser flexivel. Sou como o bambu (pergunta pra q serve, silvio!). Então, as pessoas fazem o que querem. E eu fico lá de coração partido, mas pra minha surpresa, não importa quantas vezes o partam em mil pedaços, ele continua a bater! Ele continua a amar! Forte como o carvalho, flexível como o bambu.
Então fica aqui minha nota de anti-suicídio. VCs são testemunhas, os meus amigos q amo. Este é o dia em que me levanto, e brado perante o mundo, pode vir VIDA, pode vir quente q eu estou fervendo! E por mais q me derrubem, o chão não é nada comparado aos momentos em cima do touro! IM THE FUCKING CHOSEN ONE!!!
Então toma tropeço, toma tropeço e toma tropeço. mas cada vez q eu caí, me levantei. E não vejo porque não seria assim o resto da vida. E não bastasse a minha fortaleza, ainda tenho amigos. Amigos de verdade, irmãos de sangue e espirito, que as vezes são até mais fortes que eu. Então nada temo, nada temerei. Podem abrir os portões do inferno, roguem suas pragas sobre mim. NADA vai me derrotar. I WILL SURVIVE!
Fui forjado com sangue e aço. MAS como uma katana, eu sei ser flexivel. Sou como o bambu (pergunta pra q serve, silvio!). Então, as pessoas fazem o que querem. E eu fico lá de coração partido, mas pra minha surpresa, não importa quantas vezes o partam em mil pedaços, ele continua a bater! Ele continua a amar! Forte como o carvalho, flexível como o bambu.
Então fica aqui minha nota de anti-suicídio. VCs são testemunhas, os meus amigos q amo. Este é o dia em que me levanto, e brado perante o mundo, pode vir VIDA, pode vir quente q eu estou fervendo! E por mais q me derrubem, o chão não é nada comparado aos momentos em cima do touro! IM THE FUCKING CHOSEN ONE!!!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Florbela Espanca - Fanatismo
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!…”
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