Queria ainda poder chamar-te senhora.
Banquetear com o sangue dos vivos
e banhar-nos em germânico leite de virgens.
Passear contigo pela cidade enluarada
e ouvindo os anjos estúpidos a vigiar
arrastarmos pés entre as folhas secas.
Rogo, abra as asas, minha senhora!
Amemonos como dois passaros pelo céu,
pois foi por ti que dele me precipitei,
foi por ti que a estrela se apagou!
Para estar entre teus braços
abandonei os meus tesouros,
e ergui um reino sob os teus pés.
Eu renego as maldições do alto,
para poder estar do teu lado,
e passear pela noite da cidade
como teu vassalo e senhor.
Mas aqui estou derrotado,
vencido frente a teu corpo,
por uma cruz enterrada em ti.
sábado, 10 de janeiro de 2009
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