A luz se espraiou suavemente,
deitando suas ondas brancas,
espuma salina da vida nova,
sobre as delicadas petálas.
O sol ergueu seus olhos, curioso
por ver o pequeno milagre matutino,
e o calor molhou o vale fértil,
preparando a terra para a chuva.
A terra estremeceu as raizes,
forçando a seiva com ternura,
espalhando pelo talo desnudo
a centelha da dádiva matinal.
O pássaro flutuou por instantes,
e o orvalho sorriu para sempre.
são paulo, 10/12/08
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
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