Bate no peito antiga dor,
penas ancestrais, num repente
escoa a tarde, nostalgia cega,
sofro no peito saudade sem cor.
Jazem as mãos mudas cordas,
olhos sem sal, reflexo oco,
silencioso mistério, pôr-do-sol!
O corpo, sagrado monastério,
esconde o soluço cordial,
não mostra a cabeça o tormento.
Foge-me à razão estranha causa,
bate no peito, antiga dor.
domingo, 15 de junho de 2008
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